Desenvolvimento urbano e sua conexão com o mercado imobiliário.

13/01/2023


É impossível desassociar o mercado imobiliário com o crescimento e desenvolvimento urbano.  Já existiram épocas em que o mercado de imóveis era apontado como vilão mas ao passar do tempo, ficou evidente que é o oposto: é esse mercado que alavanca e propicia um desenvolvimento urbano mais acelerado e positivo para as cidades.


O processo de verticalização das cidades e o surgimento dos primeiros edifícios tornaram os Planos Diretores extremamente importantes para toda e qualquer cidade, em especial as cidades em franco crescimento. Essa legislação pública vem para somar conhecimento e legalizar processos, facilitando assim o crescimento imobiliário em paralelo com o crescimento da cidade, pensando em caminhos e soluções para o município.  O grande desafio do Plano Diretor aqui é definir regras que simplifiquem a vida dos empreendedores e dos investidores do mercado imobiliário.


Os empresários do setor imobiliário figuram como vetores de transformação da cidade, junto as empresas da construção civil buscando dialogar com o poder público na busca de melhores condições e infraestrutura para a cidade em questão. O poder de dialogar com a esfera pública traz uma riqueza de detalhes, elencando problemas e soluções que podem evoluir e serem aplicadas com rapidez. É um jogo em que todos saem ganhando: a cidade evolui e constrói leis e diretrizes para o crescimento ordenado, a setor da construção civil e imobiliário desfruta das possibilidades dadas através das leis, o setor imobiliário oferece aos clientes produtos de alta rentabilidade dentro de um local de desenvolvimento ordenado e sólido.


O impacto do Plano Diretor


Em resumo, o Plano Diretor basicamente limita e libera alguns pontos importantes para construções de empreendimentos. Em alguns pontos da cidade, é possível verificar que as autoridades autorizam prédios até um certo número de andares, conforme estudos prévios de viabilidade.


Os espaços delimitados para construção e áreas autorizadas para construção podem ter impacto negativo ou positivo em determinado bairro. Sendo assim, esse documento serve como um norte que ajuda indiretamente a valorizar ou desvalorizar uma região na cidade.


Neste sentido, pode-se esperar que com a mudança de um plano diretor, uma área possa valer mais (que é o que geralmente acontece quando é construída uma avenida que facilita o acesso a outros pontos da cidade). No caso de reduzir o valor de uma região, pouco acontece, já que é praticamente impossível tirar ou reverter as melhorias estruturais já implementadas.


Portanto, um imóvel tende a sempre a ter o preço aumentado, seja pela valorização natural desse tipo de bem ou até mesmo por uma mudança que vai trazer resultados positivos no plano diretor. 


O plano diretor é uma excelente base para definir as melhores regiões de uma cidade. Inclusive, é importante observar esse documento na parte relacionada ao bairro onde você vai investir para se ter uma ideia de como ele pode se crescer futuramente.


Sustentabilidade aplicada


Em destaque na sociedade o assunto também é pauta no cotidiano dos empreendimentos imobiliários, que ganham destaque ao se utilizar desse conceito de responsabilidade ambiental. Cada vez mais comprometidas, as construtoras buscam incessantemente novidades nesse setor que possam ser aplicadas a toque de caixa nos projetos presentes e futuros do leque de empreendimentos das empresas.


Os lançamentos imobiliários que abordam esse tema têm se beneficiado desse hype, conquistando olhares de investidores ávidos por grande rentabilidade. E afinal, por que não aliar lucro imobiliário e responsabilidade socio-ambiental? A dobradinha é mais que pertinente em pleno ano de 2022, afinal esse tipo de transação é benéfica para os dois lados envolvidos, onde todos saem ganhando.


Ademais, a consciência ambiental e social tem ganhado cada vez mais destaque na sociedade e os empreendimentos imobiliários também têm se beneficiado disso. Soluções arquitetônicas mais comprometidas com a referida consciência socioambiental garantem uma vizinhança sensivelmente mais atrativa, tanto para morar quanto para trabalhar.


E quem hoje em dia não procura saber se um produto é sustentável antes de comprá-lo? No ramo imobiliário isso não é diferente. Por isso, o mercado assume sem medo seu protagonismo, para que as cidades possam continuar se desenvolvendo de forma mais sustentável. 


O futuro aponta o rumo, que é de coexistência e equilíbrio entre as façanhas humanas e a natureza. É impensável ver um mundo que evolua de forma saudável e que não inclua práticas sustentáveis e inteligentes para a vida.  Nesse sentido, o mercado imobiliário tem muito a oferecer, utilizando a força que tem perante os construtores e sociedade, dando o tom para novos rumos de construção mais respeitosa e inteligente. O uso de recursos mais sustentáveis e ecológicos também é um recurso já aplicado amplamente, mas é necessário se antecipar e pensar o que vem antes da construção e é aí que entra o planejamento e o poder de transmutação.


Pensar o entorno do empreendimento, o bairro e as condições culturais que o cercam e partindo dessa informação estudar formas de como somar e construir novas propostas imobiliárias que contemplem esses aspectos que farão empreendimentos valorizarem muito mais do que os atuais.

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