Cultura GAMER, oportunidade de união entre pais e filhos

26/01/2023


Quem convive com pré-adolescentes e adolescentes sabe que o mundo dos videogames é uma presença constante na vida e nos lares. Em pleno 2023 não se pode negar a importância que esse tópico tem na vida dos jovens. 


E não são apenas os adolescentes que se rendem aos jogos online, hoje cerca de 82% da população brasileira entre os 13 e 59 anos jogam algum jogo online. a atração pelos jogos remonta os tempos mais antigos onde um conjunto de regras, recompensas e estratégias conta uma narrativa específica. O mecanismo de funcionamento é antigo, mas as técnicas e tecnologias aplicadas são sofisticadas, sendo aplicadas e ajustadas conforme a necessidade dos jogadores.


O ato de jogar acompanha o ser humano desde o passado, com a evolução da tecnologia consequentemente se inseriram as telas. Cada vez mais populares, os jogos se comparam a vida com a experiência adquirida quando jogamos, nos provoca fascínio, situação essa que gera uma força em função do que um jogo pode representar para cada pessoa. Seja através de um celular, tablet, pc ou do próprio console de vídeo game, os jogos se apresentam como muito mais que apenas diversão, é uma atividade que envolve os jogadores física e intelectualmente dentro do enredo principal.


Por um bom tempo, a ideia de jogos serem perda de tempo, rondou as mentes de muitos pais, mães e cuidadores, no entanto com a difusão de notícias sobre esse assunto, essa perspectiva foi em ainda está sendo alterada. Os jogos são pautados em tecnologia, ciência e conhecimento e quando utilizados sem exagero podem servir como forma de exercitar a mente, melhorando o desempenho intelectual.


Jogos eletrônicos em pauta


Nem sempre é fácil abordar esse assunto dentro das reuniões familiares, muitos pais optam pela abordagem da proibição sem explicações, o que nem sempre deixa os filhos contentes ou gera efeitos positivos. Uma boa dica é começar monitorando os jogos escolhidos pela criança ou adolescente, e o que está envolvido e o que esse jogo tem de atraente. A partir do momento que os tutores passam a compreender mais sobre o assunto, se torna possível apreciar melhor o valor dos jogos que seus filhos estão jogando, bem como identificar algumas das possíveis causas de preocupação. Muitos dos medos sobre os videogames vêm de não os entender.


Outra alternativa muito interessante vem da máxima: se não pode com ele, junte-se a ele?. Essa ideia vem daqueles pais que são ou já foram fãs da cultura gamer/geek e resolveram participar dos jogos com os filhos. Muitos afirmam que essa prática de jogar com os filhos tem criado um momento único de aproximação, contribuído com o estreitamento de laços e a diminuição da preocupação para com as atividades que os filhos têm feito.


A parte positiva


O grande X da questão consiste em achar um equilíbrio no tempo de uso dessa tecnologia e como conciliar com a rotina, sem prejudicar o andamento normal do dia-a-dia.  Pois, tudo quando utilizado de forma exagerada tem a tendência de causar mais malefícios que benefícios. Quando se divide o assunto em afirmações positivas ou negativas, temos como lado bom:


Desenvolvimento da agilidade no raciocínio;
Ser criativo;
Tolerância a frustrações;
Sempre ir em busca de soluções;
Saber lidar com problemas;
Adquirir um emprego na área.



Já em relação aos malefícios, apesar de ser um pouco controverso, alguns pesquisadores consideram que jogos, principalmente os violentos, promovem: algumas dificuldades técnicas ao longo do processo como a falta de coordenação motora e familiaridade com os controles, mas isso não deve ser motivo para desespero. A solução é simples: praticar, sem medo de errar.  


Entender mais dos videogames é também uma forma de se comunicar com os filhos na linguagem deles  e estar próximo para se certificar de que estão em um ambiente seguro e protegidos contra assédio, bullying, golpes e outras formas de agressão virtual.


O vínculo se fortalece, como ao brincar junto. Podemos também aprender com eles  e eles adoram ser professores dos pais. São raros os momentos em que os pais assumem o papel de alunos dos filhos e pode ser uma experiência incrível para todo mundo, destaca Paula. É ainda um momento para conversar, exercitar cooperação, trabalho em equipe e divisão de tarefas. Atualmente o mercado de jogos é diversificado, é possível encontrar o jogo perfeito para cada situação que se imagine. E, acima de tudo, rir junto, passar tempo de qualidade junto.


Outra dica é estabelecer combinados para evitar stress e desentendimentos. Quais os dias, quantas horas é permitido jogar e estar em contato com as telas. O combinado não sai caro, afinal os videogames podem sim ser saudáveis e divertidos, sendo introduzidos numa rotina saudável que equilibra essa e outras atividades como tempo na natureza e ar livre.  


Os assuntos acerca da parentalidade vão mudando periodicamente, mas o que não muda é a necessidade de acompanhar as mudanças do mundo e como as trends afetam o cotidiano das nossas casas e famílias. Sabe-se que a proibição pelo simples fato de controlar a vida dos filhos geralmente surte efeitos negativos, então cabe aos cuidadores estarem abertos a apreender com as mudanças e encontrar formas de trazer seus filhos ainda mais para perto da família. Nesse caso os jogos e a cultura gamer podem propiciar bons momentos de união entre pais e filhos.

Visite o nosso Instagram
Realizando sonhos, ultrapassando fronteiras

OAWEB sistemas e sites para imobiliárias em Itapema