Quem manda são os PETS!

07/11/2022


O fenômeno da petficação dos espaços


Muito além do pet friendly, os animais de estimação possuem hoje em dia um status de moradores dos lares mundo afora. Mais do que uma caminha bacana ou um bebedouro trazido dos Estados Unidos da América, os ambientes hoje procuram integrar soluções para o convívio confortável de humanos e pets com todo conforto merecido.


Não é de hoje que o papel da arquitetura é estudar o melhor uso dos espaços dentro da realidade de cada morador, a usabilidade agora também se estende aos bichinhos de estimação que fazem cada vez mais parte da família. A união da estética da arquitetura de interiores com a funcionalidade de uma petficação é o que representa esse conceito. O objetivo é trazer elementos e objetos específicos para os animais domesticados e recriar espaços dentro dos apartamentos, descobrindo uma nova forma de integrar o cotidiano dessa família a rotina de seu pet. Inicialmente houve o movimento que se denominou gatificação, onde os ambientes eram adaptados para atender as necessidades desses bichanos.


A crescente busca das famílias por um pet impulsionou essa vertente que se estendeu além da gatificação, e assumiu essa denominação de petficação, que agora diz respeito aos pets em geral. E é claro que a construção civil e o mercado que a compõe aderiu a ideia e passou a apostar em ambientes com esse toque a mais. As construtoras passaram a oferecer também em suas áreas comuns, espaços de convivência que integrassem os moradores e seus amigos de quatro patas como os pet places, sejam eles em locais abertos ou fechados.


Um pet pra chamar de seu


Como toda certeza ter um animal de estimação em casa renova a energia do lar e deixa o ambiente repleto de alegria e amor. Mas assim como nós, eles têm necessidade específicas que variam de animal para animal e o papel de quem ama de paixão esses bichinhos é tornar a sua estada nesse lar ainda mais confortável e acolhedora.


Ao longo dos anos, houve um aumento no número de cães e gatos nos lares brasileiros e a sua posição foi elevada ao de membro da família, e isso está gerando inúmeras mudanças nos espaços de convivência, dentro e fora dos lares. De acordo com IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) temos mais cães e gatos do que crianças nos lares atualmente, colocando o Brasil como o segundo país na quantidade de animais de estimação (139,3 milhões) um número extremamente expressivo e marcante demais para ficar de fora das decisões da construção civil e arquitetura. Não é apenas uma modinha e sim uma nova forma de viver e compartilhar a vida cotidiana.


Dentro das propostas das construtoras, os condomínios oferecem inúmeras opções de espaços de bem estar para os animais, que promovem a socialização entre moradores e inclusive entre os próprios animais. Outro fator que também tem o seu peso, é a redução de custos para os tutores que podem contar com um espaço legal no mesmo local demoradia, enfim, apenas benefícios.


Lar doce lar, de volta ao apto


Voltando um pouco aos espaços privativos, quem possui animais de estimação está ciente da necessidade de adaptar os espaços disponíveis do apartamento, a fim de integrar ainda mais a convivência com os seus animais. Indiscutivelmente quem vive em metragens reduzidas pensa ainda mais na importância de ampliar de alguma forma essa integração e bem viver entre humanos e animais.


O que pode parecer uma tarefa complicada, com apenas alguns cliques pode esclarecer alguns caminhos a serem tomados. As soluções apresentadas pelos profissionais de arquitetura e decoração, otimizam o espaço garantindo que o seu pet viva feliz em um ambiente aconchegante e descolado. A atenção na hora de montar o apartamento vão desde decidir onde posicionar a cama de seus animais de estimação, onde vão as tigelas de comida e inclusive (e não menos importante) escolher quais os melhores tipos de pisos e revestimentos. Usabilidade, durabilidade e design são aliados nessa escolha certeira, na qual as soluções arquitetônicas não perdem o charme e beleza que usualmente tem aos olhos humanos.


Em se tratando dos materiais também é de suma importância escolher de forma adequada os revestimentos. Existem excelentes arquitetos e designers de interiores que acompanham a tendência da petficação, aliando conhecimento de causa na escolha dos materiais. Um exemplo disso é o conhecimento biológico dos pets, como evitar a escolha de pisos lisos e escorregadios, que podem prejudicar o quadril dos animais e gerar desvios nesta região. Optar pelos pisos vinílicos e os porcelanatos com pequenas ranhuras são decisões mais acertadas, visto que escorregam menos e são mais práticos para a limpeza.


Seguindo nesse papo, apostar em acabamento laminado para os móveis e em tinta lavável para as paredes é uma ótima opção para não deixar a estética em segundo plano, criando assim um espaço adequado gatos e cachorros e é claro, humanos.


Os pets gostam de ficar perto de seus tutores e por isso é tão importante revalidar espaços dentro de todos os cômodos. Já se foi o tempo em que o animal dormia na lavação, ou se alimentava num cantinho escondido, agora esses espaços estão integrados a rotina desse novo lar e de seus donos como uma grande família.


Nada mais justo do que oferecer carinho também em forma de conforto para os nossos animais tão amados, não é? A qualidade de vida dos humanos também é aumentada ao conviver com seu pet e é esse o ponto crucial de incorporar essas decisões e definições arquitetônicas na hora de montar seu novo lar, afinal poder proporcionar ainda mais qualidade de vida aos animais de estimação é devolver a eles ao menos uma parte do amor e dedicação que eles oferecem aos seus tutores.

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