HOME MARKET, praticidade em seu condomínio.

Imagine que você está fazendo uma receita, tarde da noite e percebe que falta um ingrediente. Ou então que chegou em casa cansado e não tem sequer um biscoito pra comer.

Esses são alguns dos problemas com os quais os condôminos de alguns prédios não precisam lidar. Vem surgindo uma tendência dos condomínios a instalarem vending machines/ou micromercadinhos para facilitar o cotidiano dos condomínios de apartamentos.

Essa prática já é bem conhecida em outros países com mais tradição nas vending machines, que são aquelas famosas máquinas que oferecem inúmeros produtos aos passantes, seja em hospitais, centros comerciais, hotéis, ruas ou condomínios.

Aqui no Brasil não se tem muita tradição no uso dessas máquinas em larga escala, mas a ideia é a mesma. Ter um produto de forma prática e rápida de forma conveniente e com o mínimo esforço. Mas é aí que está o pulo do gato, identificou-se a necessidade durante a pandemia, de um serviço mais intimista e menos burocrático a poucos passos da porta do seu lar. Áreas comuns antes inutilizadas, são transformadas em novos espaços para acomodar os famosos mercadinhos e máquinas de vendas. Mais do que oferecer o produto ao consumidor de forma rápida e prática, o cliente ainda participa de uma experiência nova. Escolhe os produtos preferidos, registra em um totem automatizado e paga via cartão.

Sem trânsito para chegar ao mercado, sem fila na hora de pagar, praticamente na porta da sua casa, 24h por dia e sem taxa de delivery. Sem complicações. Essa onda de praticidade chegou ao Brasil junto com a corrida rumo ao digital em 2020 ? devido a pandemia ? o conceito foi tomando cada vez mais forma.

A inovação apresentada é a de montar minimercados dentro de condomínios residenciais, com objetivo de promover um fácil acesso, segurança e autonomia para o consumidor.  Variedade de produtos comuns, preço mais baixo do que o serviço de delivery e a tranquilidade de ter sua necessidade atendida a qualquer dia e qualquer hora.

Vive-se um momento no qual a praticidade e rapidez compõem papel determinante nas escolhas diárias dos clientes, por isso podemos notar que cada vez mais as empresas de construção civil procuram agregar espaços de serviços nos projetos de seus condomínios. Além da metragem privativa dos apartamentos e da das áreas comuns de convivência nos condomínios, o espaço destinado aos serviços oferecidos aos moradores também fazem toda a diferença na escolha do cliente. Desde serviços de lavanderia, restaurantes e comércios, a inclusão de um home market no projeto tem se mostrado um sucesso nos empreendimentos de todo o país.

Modelo de Negócio

A facilidade também virou um novo modelo de negócio e deu novo rumo aos espaços vazios do condomínio. É possível montar uma vendinha própria do condomínio, onde o própriozelador ou outros condôminos se revezam na manutenção e administração. Outra opção é contratar uma unidade de franquia, poupando tempo dos condôminos e síndicos, onde tudo é automatizado e a partir de três metros quadrados é possível se franquear.

Após dois anos de conquista de mercado, uma das franquias catarinenses se destaca pela parceria feita com as construtoras, as empresas do setor de construção civil, sempre atentas e sedentas por inovação, praticidade e qualidade viram a vantajosa parceria com uma empresa que possa oferecer mais uma vantagem aos seus condôminos.

Minimercados autônomos passaram a compor a configuração dos condomínios residenciais ao longo dos últimos dois anos. Empreendedores se atentaram a essa onda e surfaram na praticidade e conveniência oferecidos pelo modelo de negócio. O mercado se mostrou promissor para o surgimento de redes de franquias, sendo uma delas a paranaense market4u fundada em 2020 e que já tem mais de 2050 unidades instaladas em 128 cidades.

Outra facilidade oferecida pelas franquias além do seu know-how, é um aplicativo por onde é possível escolher, pagar e apenas ir retirar os produtos a poucos passos de sua porta de entrada.

Varejo de conveniência

A identificação da necessidade faz com que outras oportunidades apareçam. Com o passar do tempo inúmeras mudanças no comportamento da sociedade levaram as pessoas a querer mais rapidez e conveniência em seu dia-a-dia. Rapidamente as empresas perceberam esse movimento e procuraram outros caminhos para atender essas expectativas de diferentes formas. Em outros países já é possível perceber diferentes plataformas oferecendo conveniência ao consumidor, particularmente em grandes centros urbanos. No Brasil, apesar dessa demanda por conveniência se manifestar em grande quantidade, o consumidor continua a utilizar massivamente o varejo tradicional para atender àquelas necessidades que não foram migradas para o varejo on-line.

A aceleração da transformação digital que foi provocada pela pandemia que teve seu início em 2020 atingiu os mais variados níveis e setores, e um deles com toda a certeza foi o dos supermercados. As vendas via delivery se tornaram uma real necessidade durante o período de isolamento social, revelando às empresas e aos consumidores a importância de não se limitarem ao mundo físico.

A verdade é que pós pandemia tudo mudou, seja o mercado, o comércio tradicional ou o consumidor. Ninguém é o mesmo de antes. As preferências dos consumidores foram transformadas, assim como os hábitos que vieram com a mudança de rotina. Alguns costumes que surgiram durante esse período sabático de pandemia se mantiveram até hoje. Cada vez mais a segurança, proteção, comodidade e conforto são itens que configuram o topo da pirâmide para os compradores.